Literatura | Conto | Tesouro no fundo do mar.

Quanto você quer para deixar eu andar em seu barco, perguntou Karl os e seu amigo Cassio, Amado respondeu não posso deixar vocês saírem sozinhos sem alguém experiente, é muito perigoso, esta região é muito rochosa e o barco está velho se tiverem uma pessoa com experiência eu empresto, mas a saber qualquer dano que causar ao barco serão responsabilizados. Karl os concordou e foi atrás de um velho amigo que vivia navegando em seu barco pescador estava acostumado com a região, apresentou a Amado que aceitou Leandro pilotar seu barco. Quando eu chegar a noite com o barco ligo para vir pegar sairão daqui mesmo, eu preciso conferir tudo antes de partirem, e não esqueçam de levar coisas necessárias caso precise demorar na viagem, o barco está velho vou verificar se está tudo certo e colocar os equipamentos necessários.
      Na hora combinada os amigos chegaram ao local, o homem estava dando as últimas revisadas em todo barco, vocês estão vendo tudo em ordem equipamentos, documentação, material reserva tudo que precisam estar aqui. Agora tomem cuidado se houver tempo ruim, este barco é muito antigo e não apto a tempestades, não querem mesmo dizer o que vão fazer que precisam de um barco grande assim? Amigo melhor não saber, quando voltarmos verá, tudo bem respeito a decisão de ambos, porém falta uma coisa, assinem aqui um termo de responsabilidade, mas para que isto? Olhe eu preciso me garantir que se algo acontecer com vocês não serei punido, e no mais quem pagará pelos estragos que possa haver no barco. Se todos fizessem assim seria mais fácil concluiu Leandro, os amigos despediram de Amado e zarparam, os três homens levavam bastante coisa, entre comidas e bebidas algumas caixas grandes lacradas. Já em alto mar eles riam bastante e comemoravam a façanha de estar navegando a noite. As famílias dos amigos ficaram sem saber o dia da volta, não tinha como prever, ia depender do tempo. Eles divertiam relembrando quando na juventude fizeram uma viagem de aventuras como esta agora, depois de muitas horas Karl os disse aos amigos vou descansar um pouco, se precisar chamem, desceu tomou uma boa pinga e comeu alguns pãezinhos de frango e deitou. Leandro conversava animadamente com Cassio que observava o tempo, e sem muitas respostas o amigo quietou, assim revessaram até o dia amanhecer. O sol brilhava despontando e dando um espetáculo nas águas azuis do mar, eles tomaram um café quente e comeram bastante, depois começaram a busca pelo tesouro perdido por eles na juventude, riam muito e diziam se encontrarmos estamos ricos, nossos pais brigaram por ele e quando o tinha perdemos também. Cassio disse será que ainda estão aqui depois de 20 anos? Claro que sim nunca ouvimos falar dele, nunca foi encontrado então tem que estar aqui nestas águas.
     Assustado Leandro chamou os amigos e disse, olhem o tempo, vai cair uma tempestade vamos achar um local onde possamos amarrar os cabos de aço, estou apavorado, pare com isto está parecendo o rapaz do passado, nós envelhecemos não temos medo entenderam bem, e depois de conseguirem um local amararam bem o barco e começaram a beber estava frio ventava muito. Já passava das três da tarde quando o tempo acalmou e voltaram a mergulhar, depois de muitas horas voltaram pro barco e foram descansar estavam exaustos, comeram e beberam bastante e pegaram no sono, no radio uma pessoa chamava aflita por Karl os era Amado, ei estão ouvindo o tempo vai piorar e precisam voltar logo, não prossigam voltem, mas eles não deram ouvido e dormiram .Pela manhã depois do café voltaram pra mergulhar, neste tempo começou um vendaval maré alta e muita chuva trovões e relâmpagos, quando tentaram voltar pro barco foram quase arrastados com um forte redemoinho de vento que estraçalhou o barco ao meio, e agora como fariam, morreriam os três ali no meio das águas?. Depois de nadarem muito encontraram uma pedra grande subiram e olhavam cada vez mais as águas subirem, apavorados temiam pela morte, assim permaneceram uma noite sentados e já sem esperanças de serem salvos rezavam pedindo perdão e implorando por um milagre, mas o dono do barco presumindo o acontecido havia chamado uns amigos e tinham ido a busca pelos aventureiros perdidos. Cassio disse se sobrevivermos nunca mais vamos procurar aquelas caixas de peças de prata que perdemos, não diga isto nossos pais morreram procurando não desistiremos, mas o amigo disse eu desisto, a tarde aproximava muita chuva e vento eles estavam quase a morrer quando dois barcos aproximaram ao longe Leandro avistou um farol, implorou por um milagre não tinham forças para gritar, só por Deus seriam encontrados ali. Amado e seus amigos com experiência em alto mar aproximavam, depois de algumas horas resgataram os homens já com hipotermia, depois de reanimar os amigos voltaram, ao chegar foram recebidos pelas famílias, ao procurar o dono do barco para acertar as contas Karl os pagou todo prejuízo e contou porque arriscou a vida novamente, uma vez no passado quase morremos quando fomos buscar aquele tesouro que nossos pais haviam perdido eles trouxeram de outro país, venderiam aqui, mas uma tempestade interrompeu, quando nós o encontramos novamente outra tempestade devolveu ele pro mar. E desta vez nem o encontramos e novamente o tempo nos traiu. Amado disse tem coisas que devemos deixar onde estão, esqueça viveram até hoje sem ele, esqueçam amigo é o melhor.
Texto escrito por Luzia Couto. Direitos Autorais Reservados a autora. Proibida a cópia, colagem, reprodução de qualquer natureza ou divulgação em qualquer meio, do todo ou parte desta obra, sem autorização expressa da autora sob pena de violação das Leis Brasileiras e Internacionais de Proteção aos Direitos de propriedade intelectual. 

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