Falsidade.

Porque teimas em proferir/ Falsas gentilezas deste jeito?/ Não te envergonha mentir/ Me faltar com o respeito?/ Se a mim, tanto elogia [com falso gosto, por certo]/ Teu rosto é pura alegria/ Teu coração, puro deserto!/ Não te corrói a consciência/ As falsas desculpas que dá?/ Com tanta eloquência/ Que chega mesmo a me enganar/ Tanto, tanto te admirei/ Vi em voce, caráter, humildade, inteligência/ Me enganei/ E por tua maledicência/ Hoje vejo duas faces/ Desabou a máscara/ Caíram teus disfarces/ E aquela musa tão linda/ Que o poeta conheceu/ Para muitos, vive ainda/ Mas para ele, morreu!

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