Amante

Sou do tempo que se dava flores,
De tantas e tantas primaveras,
Sentindo na pele os dissabores do amor...
No abrir e fechar de portas e janelas.

Eu plantei e cultivei muitas flores...
com carinho as reguei, 
Tenho comigo muitas dores deste amor que se foi.

Eu presenteie com tantas flores,
Com tantos beijos... 
Eu vaguei por primaveras,
Viver um só amor ,
Ah quem me dera!

Eu dormi e acordei em tantos jardins ...
A esperar por este amor que sequer lembra de mim.

Escritora poetisa Luzia Couto
Lei 9.610/98
19/10/23
Conceição de Ipanema Minas Gerais Brasil

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