Síndrome
do Ovário Policístico, também conhecida pela sigla SOP, é um
distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais,
levando à formação de cistos nos ovários que fazem com que eles
aumentem de tamanho.
É
uma doença caracterizada pela menstruação irregular, alta produção
do hormônio masculino (testosterona) e presença de micro cistos nos
ovários.
Sua
causa ainda não é totalmente esclarecida. A hipótese é que ela
tenha uma origem genética e estudos indicam uma possível ligação
entre a doença e a resistência à ação da insulina no organismo,
gerando um aumento do hormônio na corrente sanguínea que provocaria
o desequilíbrio hormonal.
Segundo
o Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas de São Paulo,
a Síndrome do Ovário Policístico atinge cerca de 7% das mulheres
na idade reprodutiva.
SINTOMAS
A
falta crônica de ovulação ou a deficiência dela é o principal
sinal da síndrome.
Em
conjunto, outros sintomas podem ajudar a detectar essa doença, como:
- Atrasos na menstruação (desde a primeira ocorrência do fluxo);
- Aumento de pelos no rosto, seios e abdômen;
- Obesidade;
- Acne.
Em
casos mais graves, pode predispor o desenvolvimento de diabetes,
doenças cardiovasculares, infertilidade e câncer do endométrio.
Fonte:
Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
DIAGNÓSTICOS
Para
realizar o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos são
necessários o exame clínico, o ultrassom ginecológico e exames
laboratoriais.
Através
do ultrassom, a doença é percebida pelo aparecimento de muitos
folículos ao mesmo tempo na superfície de cada ovário. Esse
ultrassom deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia do ciclo
menstrual. Não sendo a mulher virgem, deve-se dar preferência à
técnica de ultrassom transvaginal.
É
importante definir que esses resultados não se aplicam a mulheres
que estejam tomando pílula anticoncepcional. Se houver um folículo
dominante ou um corpo lúteo, é importante repetir o ultrassom em
outro ciclo menstrual para realizar o diagnóstico corretamente.
Mulheres
que apresentam apenas sinais de ovários policísticos ao ultrassom
sem desordens de ovulação ou hiperandrogenismo não devem ser
consideradas como portadoras da síndrome dos ovários policísticos.
Fonte:
Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
EXAMES
A
síndrome de ovário policístico (SOP) é uma doença causada pelo
desequilíbrio dos hormônios na mulher. Ela pode alterar o ciclo
menstrual, causar problemas de pele e ocasionar pequenos cistos nos
ovários que por fim podem gerar dificuldades para engravidar entre
outros problemas, porém algumas vezes pode ser assintomática.
As mulheres descobrem a síndrome entre 20 e 30 anos de idade, mas os
primeiros sintomas aparecem logo nos primeiros ciclos menstruais
ainda na adolescência. Pacientes que apresentam a doença
normalmente têm antecedentes da mesma enfermidade em parentes
próximos, como mãe e irmãs, o que configura uma pré-disposição
genética ao desequilíbrio hormonal e suas consequências.
O
médico algumas vezes já consegue diagnosticar a SOP através da
história e do exame físico, porém existem diversos exames que
auxiliam no diagnóstico da síndrome. Pela ecografia e laparoscopia
pélvica é possível observar a dilatação do clitóris e dos
ovários. O exame de sangue auxilia na verificação dos níveis de
hormônios como estrogênio, folículo estimulante (FSH),
luteinizante (LH), testosterona, tireoide e prolactina. A SOP pode
contribuir para o surgimento de muitas doenças também como:
Diabetes, alterações do colesterol, aumento do peso e da pressão
arterial podendo até causar câncer de útero se não for
adequadamente tratada.
Se
você faz parte do grupo de risco da doença ou sente algum tipo de
desconforto ginecológico, procure o seu médico para realizar os
exames necessários. A síndrome dos ovários policísticos tem
tratamento e, quanto antes ele for iniciado, menores são as chances
de a doença causar danos graves.
Fonte:
MINHA
VIDA; Síndrome do Ovário Policístico. Disponível em:
<http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-do-ovario-policistico>.
Acesso em 25 de fevereiro de 2014.
L.BR.05.2014.1943
PREVENÇÃO
A
síndrome dos ovários policísticos é um distúrbio endócrino que
provoca alteração dos níveis hormonais. Essa alteração dos
níveis hormonais leva à formação dos cistos nos ovários que
fazem com que eles aumentem de tamanho. A mulher também passa a
produzir mais hormônios masculinos que podem causar sintomas como
aumento de pelos e aparecimento de acne. Por toda essa alteração
hormonal muitas mulheres que tem SOP apresentam dificuldades para
engravidar.
A
causa exata da síndrome dos ovários policísticos ainda não é
totalmente conhecida, uma das hipóteses é que tenha uma origem
genética, pois quando há casos de SOP em parentes próximas como
mães e irmãs a chance de desenvolver a doença aumenta. Estudos
indicam que a SOP está associada coma resistência à ação da
insulina no organismo e aumento desse hormônio na corrente sanguínea
é que provocaria o desequilíbrio hormonal que gera a doença.
Para
prevenir a síndrome dos ovários policísticos é recomendada uma
dieta leve e completa, acompanhada de exercícios físicos. Mulheres
que estão acima do peso, têm glicemia, pressão arterial e taxa de
colesterol elevadas fazem parte do grupo de risco da doença, por
isso precisam se prevenir seguindo uma dieta saudável, praticando
exercícios físicos e realizando acompanhamento ginecológico anual.
A
SOP é uma doença que pode trazer graves danos à saúde
ginecológica da mulher, podendo até mesmo levar à infertilidade.
Por isso, assim que apresentar algum sintoma da doença ou se fizer
parte do grupo de risco, procure um ginecologista para realizar os
exames necessários, sua saúde merece sua atenção.
Fonte:
SOGESP;
Ovários Policísticos: o que causa, sintomas, prevenção e
tratamentos. Disponível em:
<http://www.sogesp.com.br/canal-saude-mulher/guia-de-saude-e-bem-estar/ovarios-policisticos-o-que-e-causas-e-sintomas-prevencao-e-tratamentos>.
Acesso em 25 de fevereiro de 2014.
L.BR.05.2014.1943
TRATAMENTOS E CUIDADOS
O
tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende dos
sintomas que a mulher apresenta e do que ela pretende. Cabe ao médico
e à paciente a avaliação do melhor tratamento, mas para isso é
fundamental questionar se a paciente pretende engravidar ou não.
Os
principais tratamentos são:
Anticoncepcionais
orais
- Não havendo desejo de engravidar, grande
parte das mulheres se beneficia com tratamento à base de
anticoncepcionais orais. A pílula melhora os sintomas de aumento de
pelos, aparecimento de espinhas, irregularidade menstrual e cólicas.
Não há uma pílula específica para o controle dos sintomas.
Existem pílulas que têm um efeito melhor sobre a acne, espinhas e
pele oleosa. Mulheres que não podem tomar a pílula se beneficiam de
tratamentos à base de progesterona.
Cirurgia
- Cada
vez mais os métodos cirúrgicos para essa síndrome têm sido
abandonados em função da eficiência do tratamento com
anticoncepcionais orais.
Antidiabetogênicos
orais
- Estando a síndrome dos ovários policísticos
associada à resistência insulínica, um dos tratamentos disponíveis
é por meio de medicamentos para diabetes.
Dieta
e atividade física – Essas pacientes devem ser orientadas
em relação à dieta e atividade física, simultaneamente com as
medidas terapêuticas.
Indução
da ovulação -
Se a paciente pretende engravidar, o
médico lhe recomendará tratamento de indução da ovulação, não
sem antes afastar as outras possibilidades de causas de
infertilidade. Não se deve fazer esse tratamento em mulheres que não
estejam realmente tentando engravidar.
Fonte:
Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
CONVIVENDO
A
Síndrome dos Ovários Policísticos, também conhecida pela sigla
SOP, é uma doença endocrinológica caracterizada pelo aumento da
produção de hormônios masculinos nas mulheres. Após o
diagnóstico, o tratamento deve ser realizado combinando dieta,
atividade física e medicamentos, para garantir a qualidade de vida
da paciente.
Para
conviver bem com a síndrome dos ovários policísticos é
fundamental realizar uma mudança no estilo de vida. Uma alimentação
equilibrada, rica em vitaminas e minerais, é o primeiro passo.
Praticar exercícios físicos com regularidade também é uma
ferramenta poderosa para conviver em paz com a SOP, já que a doença
agravada por certos fatores, tais como obesidade, diabetes e
colesterol alto.
Perder
peso quando se tem a síndrome favorece a queda das taxas dos
hormônios masculinos e com isso melhora a função ovariana e a
diminuição dos danos à fertilidade feminina causados pela
enfermidade. Além disso, ao diminuir a taxa dos hormônios
masculinos, os sintomas como acne, pelos no rosto e cólicas também
são atenuados.
O
tratamento hormonal, entre eles os contraceptivos hormonais orais,
também podem ajudar as mulheres a viverem melhor com a SOP. Esses
medicamentos ajudam a regular os ciclos menstruais e reduzem o risco
do desenvolvimento de câncer do endométrio (tecido que reveste o
útero internamente).
Se
você tem a síndrome dos ovários policísticos procure o quanto
antes o seu ginecologista, pois apenas um especialista poderá
analisar seu caso e indicar o melhor tratamento. Afinal, é possível
sim conviver bem com a SOP.
Fonte:
ENDOCRINO;
10 coisas que você precisa saber sobre síndrome dos ovários
policísticos. Disponível
em: http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-sindrome-dos-ovarios-policisticos/
L.BR.06.2014.2103
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