Literatura | Conto | Fifi a cadelinha feliz.

      Gislene tinha uma cadelinha chamada Fifí era linda e charmosa com seus pelos pretos ela andava sempre junto com a moça. Fifi era uma vira-latas, mas muito educada e paparicada pela família, Gislene ia trabalhar e ao voltar encontrava a amiguinha aguardando por ela no jardim, fazia festa e não saia mais de perto até a moça sair novamente. A mãe de Gislene Dona Elvira sempre dizia Fifi faz parte da família. O pai s.r. Honestaldo falava de minha parte não, é da sua então, mas a realidade toda família gostava muito dela, as irmãs sempre brincavam com ela no jardim, e as vezes quando chovia e não podiam sair tinham que brincar na varanda onde Fifi não gostava muito, ela adorava mesmo era correr atrás das borboletas e das abelhas nas flores do jardim, ela corria muito e nunca as pegavam sempre terminava rolando na grama com as pequenas Iris e Manuele as irmãs da moça que a pegou para criar depois de sua mãe uma cadela grande com 08 filhotes ter sido atropelada ao atravessar a rua, nesta tarde Gislene voltava do trabalho ao deparar com a cena chocante da cadela morta e dos filhotes todos deitados ao seu redor como a velar seu sono profundo. Ela não conteve consegui amigos para adotar todos os filhotes e como Fifí era a mais feinha e magra ninguém queria fêmea e feia, ela não teve coragem de deixar a pequena na rua, assim começou a vida de princesa de Fifi.
      As amigas da moça sentiam ciúmes da cadelinha pois tudo girava em torno de Fifi, quando iam passear uma vaga para cachorrinha, viajar e tudo onde a moça estava tinha que levar a princesinha do bairro, os vizinhos já sabiam ela era a princesinha da casa, era muitos passeios e muitas festinhas onde a princesinha ia, cada vez que saiam a moça comprava uma roupinha um brinquedo pra Fifi, as vezes escutava as críticas das pessoas dizendo que que tinha que adotar era uma criança e não um cachorro. Mas ela nem importava sabia que fez o certo, quem é o melhor amigo do homem, não é o cachorro, então da mulher é a cadela, no caso dela Fifi. Assim o tempo passava agora a cadelinha já tinha dois anos havia crescido bastante e sempre continuava a princesinha, estava linda com pelos brilhantes e muito escuro. Ela não saia para namorar sua dona não queria dividir ela com nem um cachorro achava que se namorasse ia arranjar um bando de cachorrinhos e ela não teria coragem de deixar levar nenhum de perto da mãe, sendo assim melhor ela nem conhecer um namorado. Passado um tempo Gislene estava para fazer uma viagem a trabalho e não sabia como fazer para ficar longe da família e de Fifi, as amigas diziam Elvira não é saudades de vocês que está atrapalhando ela e a cadelinha.


     Parecia que Fifi sentia algo no ar, assim que a moça chegou do trabalho decidida a ir na viagem Fifi ficou mais perto dela de outras vezes, parecia sentir que sua dona ia deixa-la desta vez, ela conversou muito com a princesinha, mas ela pareceu não gostar da ideia. Na manhã seguinte Fifi não quis seu café da manhã acompanhada de sua dona, ao sair para trabalhar Gislene recomendou a sua mãe cuide dela não quis comer hoje, tudo bem pode deixar que sempre cuido de nossa princesinha, não é Fifi? A moça ligou várias vezes, mas a resposta era a mesma não comeu nada e está deitada, mal esperava a hora de voltar para casa, estava sem concentração algum seu chefe percebeu e questionou a funcionaria, mas ela despistou e não contou a verdade, ao chegar em casa Fifi estava triste depois de muito explicar parece que ela entendeu, comeu toda comida e ficou brincando com as meninas no jardim sob a luz clara que iluminava todas as flores. O dia da viagem chegou ela tinha que ir precisava de deste trabalho não podia se dar ao luxo de desistir até mesmo para a manter as despesas de Fifi que eram bem caras. De malas prontas a hora chegou foi muito choro e recomendação para todos cuidem bem dela, eu ligo e vejo ela na câmera, o primeiro dia foram razoáveis o segundo pior e o terceiro dia ela contava as horas para voltar, mas teria uma surpresa ao chegar. Seu pai havia deixado Fifi ir na rua sozinha ela tinha sido maltratada pelos meninos da rua que sentiam raiva dela por ser bem tratada tudo que eles queriam ser. Estava meio machucada havia passado pelo veterinário e agora estava em casa, a moça ficou muito triste, mas Fifi ficou feliz em ver sua dona que pareceu ser remédio para suas fraturas, ela prometeu nunca mais viajar e deixar Fifi, sempre estariam juntas de agora em diante. O pai se desculpou e prometeu não mais deixar sair sozinha, assim Fifi continua sendo a princesinha da rua
Texto de Luzia Couto. Direitos Autorais Reservados a autora. Proibida a cópia, colagem, reprodução de qualquer espécie ou divulgação de qualquer natureza, do todo ou parte dele sem autorização prévia e expressa da autora. Os Direitos estão assegurados nas Leis brasileiras e internacionais de proteção à propriedade intelectual e o desrespeito estará sujeito à aplicação das sanções penais cabíveis.

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